novembro 23, 2008

Medo e o Presente

O medo e o Presente, ambos, não podem coexistir, pois o medo faz parte da ilusão, por outras palavras faz parte do futuro ou do passado, digamos que ele é o parceiro mais íntimo da mente egóica.
Sempre que o leitor têm medo, a sua raiz está associada a um passado, ou a um provável futuro, e como ambos não existem, logo o medo é uma fantasia.
O medo deduz ou pressupõe sempre um efeito não desejável, mas que ainda (não aconteceu). Logo aquele que projeta o medo, ele se baseia em experiências passadas ou apenas em informação recolhida durante a sua vida, contudo o que lhe fora dado a experimentar no passado não têm que necessariamente se manifestar no “Futuro”.
Se partirmos do princípio que a mente (inconsciente, consciente, e supra consciente) é metaforicamente falando, equivalente ao lápis, que escreve a história da sua vida. Podemos constatar, o porquê do Mundo se encontrar mergulhado em tanto sofrimento.
Como o Neale Donald Walsch falou, a raiz do problema no mundo está no medo. E porquê o medo? Porque o Homem não se conhece, não sabe quem ele É na sua essência, distanciou-se da Natureza, criando assim a separação e com isso o medo e o sofrimento.
Atualmente existe todo um conjunto de conseqüências, resultado desse medo. Temos as guerras, originadas pelo medo de perda de poder, temos a discriminação racial causadas pelo medo de diferenciação, temos a mentira, promovida pelo medo do efeito da verdade, temos o roubo originado pelo medo de escassez, temos o medo de nós próprios por julgar não SER aceites, Enfim a mente tudo alega em prol do falso propósito, usando como maior arma o medo (auto-repetindo-se).
Caro Leitor, não confundamos as coisas, medo é ilusão, e respeito pela vida, é bom senso, ambas parecem idênticas, mas não são, o medo projecta e alega um pressuposto fim, respeito não projecta, apenas reconhece a possibilidade desse mesmo fim.
Darei um exemplo:
Suponhamos que o seu filho de 2 anos de idade, após sair do carro, imediatamente se põe em fuga, tendo como destino o atravessar da estrada, o senso (respeito) dir-lhe-á instintivamente em correr atrás dele para o pegar, pois a criança de tenra idade necessita desse apoio, assim como as crias no ninho necessitam da progenitora.
A Mãe ou o Pai, não têm nem devem alimentar o medo, que lhes fora induzido no passado, sim, porque o medo foi imposto, ou induzido por fatores externos na vivência dos Pais, ou por experiência própria com os seus próprios Pais, ou por filmes ou por situações semelhantes em outras pessoas.
Dando azo ao medo o Pai e Mãe alimentam esse mesmo (outcome) fim. Para não salientar um desenrolar de conseqüências, provavelmente, uma palmadinha no rabo da bebe, juntamente com uns gritos.
Podemos então reconhecer aqui, mais uma razão para estar Presente, quando se está Presente a mente egóica não se prenuncia, ela não possui espaço, pois nela reside a ilusão, e como ilusão que é, não pode existir no Agora Presente.


Enfim, quis falar do medo, porque ele de fato nos acompanha a todos, para alguns de forma mais evidente para outros mais camuflado. A verdade é que ele se faz sentir cada vez mais na nossa sociedade e no mundo, criando assim muita divergência e sofrimento. Mais ainda o medo é o travão pelo qual a mente impediu a evolução. Porém tudo têm uma razão de SER, um maior desígnio, e o sofrimento é provavelmente o maior professor do Humano, quando encarado, frente a frente, a ilusão aos poucos e poucos se desfaz, a nuvem se dissipa, certificando assim a Lei Universal que tudo muda, e a realidade, lentamente emerge.
Os pensamentos são como nuvens, quanto mais nuvens, maior o nevoeiro, chegou a altura, de os deixar dissipar e com isso ver a Luz.

Esta mensagem foi-me enviada por Deluca ®.

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