setembro 08, 2008

ÓLEO DE CANOLA

ACABO DE ABRIR MEU E-MAIL E ENCONTRO ESTE ARTIGO ENVIADO PELA ALMA LUZ,LU.
E TAMBÉM ACHO IMPORTANTE DIVULGAR.



ÓLEO DE CANOLA


A perfeição humana da canola - A planta que Deus não criou !
http://www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&new_topic=2
A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta de 96)?
Vejam só: Canola é novo nome de um 'tipo' de Colza.
Colza é uma planta da família das brássicas - Brassica campestris. Portanto a colza é um 'tipo' de mostarda que foi ou é a mesma planta utilizada para a produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível nas Guerras Mundiais.


O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico contido no óleo. O óleo de colza tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos.


No entanto, no ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa.
Aí entram em cena empresas de 'ótimas intenções', como a Monsanto, e produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian low oil - ou óleo canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro do que osoutros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim.


Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?
Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito?


O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradasgorduras trans (igual problema das margarinas) relacionadas às graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E que é um antioxidante natural. Observem que os alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente.


As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para o consumo humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola também ilustra um jeito de funcionar das megas empresas de biotecnologia.


Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local.


Aqui no Brasil e lá nos EEUU tudo funciona meio parecido. A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$ 50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos.
Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.


Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.
A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz!



Luiz Antônio Caldani
Engº Agrônomo

Extraído do site da Universidade Federal de Lavras - MG - (UFLA):
www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&file=article&sid=49



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Um comentário:

  1. E-MAIL SOBRE CANOLA: UFLA (Universidade Federal de Lavras) responde que e-mail sobre CANOLA não é da UFLA, não é resultado de nenhum estudo da UFLA e a UFLA considera que as informações ali colocadas estão desvinculadas de qualquer base cientifica (uma pessoa sem vínculo com a UFLA postou uma mensagem em um blog da UFLA e aproveitou o fato de este Blog ter o endereço da UFLA para associar seu texto sem base científica com o nome da Universidade para ganhar credibilidade).

    Tem se propagado na Internet um E-mail sobre CANOLA atribuído à UFLA.

    O título é:

    “ÓLEO DE CANOLA – A perfeição humana da canola – A planta que Deus não criou! Por: Luiz Antônio Caldani – Universidade de Lavras MG” (ÍNTEGRA MAIS ABAIXO NO TÍTULO DE Nº 1).

    De tanto ser repassado por e-mail, o texto já está postado em diversos Sites como se fosse da UFLA, sempre citando “Extraído do saite da Universidade Federal de Lavras – MG: www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&file=article&sid=49 (uma simples pesquisa no Google com o título do artigo mostra que ele foi copiado para vários sites, sempre citado como da Universidade de Lavras...).

    O link não funciona, retornando uma mensagem de erro.

    Mas o Google registra que ele já esteve publicado no endereço citado.

    O texto pareceu-me típico daquelas mensagens mentirosas que a gente recebe e resolvi contatar a UFLA (ÍNTEGRA MAIS ABAIXO NO TÍTULO DE Nº 2).

    A UFLA respondeu (ÍNTEGRA A SEGUIR NO TÍTULO DE Nº 3).

    Como eu já supunha, a UFLA (Universidade Federal de Lavras) responde que e-mail sobre CANOLA:
    • Não é da UFLA.
    • Não é resultado de nenhum estudo da UFLA.
    • A UFLA considera que as informações ali colocadas estão desvinculadas de qualquer base cientifica.
    • Explicou, sobre o fato de a mensagem ter sido vinculada ao portal da UFLA, que uma pessoa sem vínculo com a UFLA postou uma mensagem em um blog da UFLA e aproveitou o fato de este Blog ter o endereço da UFLA para associar seu texto sem base científica com o nome da Universidade para ganhar credibilidade.

    O texto já foi para a lixeira da UFLA.

    Mas as mensagens continuarão aparecendo por anos (é assim na internet), infelizmente sempre associadas à UFLA para “ganhar credibilidade”... (uma simples pesquisa no Google com o título do artigo mostra que ele foi copiado para vários sites, sempre citado como da Universidade de Lavras...).


    Márcio Antônio Estrela
    E-mail: estrela.compras@gmail.com
    22/11/2008.
    ====================================
    3) Resposta da UFLA (Universidade Federal de Lavras): e-mail sobre CANOLA não é da UFLA nem resultado de nenhum estudo da UFLA e a UFLA considera que as informações ali colocadas estão desvinculadas de qualquer base cientifica.

    ________________________________
    De: Assessoria de Comunicação UFLA – ascom@ufla.br
    Enviado: sexta-feira, 21 de novembro de 2008 15:49
    Para: Marcio Antonio Estrela
    Assunto: Re: E-mail sobre CANOLA atribuído à UFLA (provavelmente MENTIROSO)


    Prezado Estrela,

    Segue abaixo o depoimento do Professor Donizete, Coordenador do Curso de Bioética

    "A UFLA não tem nenhuma responsabilidade sobre este texto.

    A pessoa que escreveu, não pertence ao nosso quadro de professores/funcionários e aproveitou, não se sabe como, do site do Curso de Bioética para expressar uma opinião pessoal.

    Sendo assim, o texto mostra o pensamento de uma pessoa completamente desvinculada profissionalmente a nossa Universidade e por este motivo, não segue assinado por nenhum docente.

    Portanto a UFLA não compartilha de nada do que ali está escrito uma vez que, na nossa opinião, as informações ali colocadas estão desvinculadas de qualquer base cientifica".

    Prof. Donizeti
    Coordenador do curso BET”

    --
    Helder Tobias
    Editor de Programação Visual e Web
    Assessoria de Comunicação Social
    Universidade Federal de Lavras

    Campus Universitário | Caixa Postal 3037
    CEP 37200-000 | Lavras MG | 35.3829.1104
    www.ufla.br | helder@ufla.br
    ====================================
    2) Questionamento à UFLA: E-mail sobre CANOLA atribuído à UFLA (provavelmente MENTIROSO)

    (E-mail enviado por meio do Portal UFLA: http://www.ufla.br/contato/index.html).

    Tem se propagado na Internet um E-mail sobre CANOLA atribuído à UFLA.

    O título é:

    “ÓLEO DE CANOLA – A perfeição humana da canola – A planta que Deus não criou! Por: Luiz Antônio Caldani – Universidade de Lavras MG”

    (anexo a íntegra do texto mais abaixo).

    De tanto ser repassado por e-mail, o texto já está postado em diversos Sites como se fosse da UFLA, sempre citando “Extraído do saite da Universidade Federal de Lavras – MG: www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&file=article&sid=49.

    O link não funciona, retornando uma mensagem de erro.

    Mas o Google registra que ele já esteve publicado no endereço www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&file=article&sid=49.

    Gostaria de saber se o texto é realmente da UFLA, se existe estudos da UFLA com as conclusões citadas. Ou se é um texto sem qualquer vínculo científico com a UFLA ou, mais simplesmente, só mais um SPAM.


    Atenciosamente,


    Márcio Antônio Estrela
    E-mail: estrela.compras@gmail.com
    ====================================
    1) E-mail sobre CANOLA atribuído à UFLA.

    Óleo de canola: mais uma enganação!

    Na Espanha, lá pelos idos de 1980, houve uns 'expertos' que estavam vendendo azeite de oliva na rua, avulso, usando aqueles depósitos de 200 litros e aquela bomba para ir enchendo os litros vazios da clientela. O negócio ia bem, mas quiseram que fosse melhor. Então misturaram no azeite de oliva uma pequena quantidade de COLZA (10%) e foi tudo uma maravilha. Não se contentaram; meteram 20% de COLZA, melhor ainda. Meteram 25% de COLZA e mataram mais de 200 pessoas. Esses pseudo vendedores estão na cadeia até hoje. Não recomendados o uso do óleo de CANOLA.

    José Maria B.Batalla

    * * *

    O óleo de canola
    A perfeição humana da canola – A planta que Deus não criou!
    Extraído do site da Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais (UFLA)
    http://www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&file=article&sid=49

    A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.

    Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta de 96)?

    Vejam só: Canola é novo nome de um 'tipo' de Colza.

    Colza é uma planta da família das brássicas – Brassica campestris. Portanto a colza é um 'tipo' de mostarda que foi ou é a mesma planta utilizada para a produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível nas Guerras Mundiais.

    O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico contido no óleo. O óleo de colza tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos.

    No entanto, no ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa.

    Aí entram em cena empresas de 'ótimas intenções', como a Monsanto, e produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN – OLA (Canadian low oil – ou óleo canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro do que osoutros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim.

    Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?

    Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito?

    O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras trans (igual problema das margarinas) relacionadas às graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E que é um antioxidante natural. Observem que os alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente.

    As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para o consumo humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola também ilustra um jeito de funcionar das megas empresas de biotecnologia.

    Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local.

    Aqui no Brasil e lá nos Estados Unidos tudo funciona meio parecido. A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos.

    Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.

    Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.

    A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz!

    Luiz Antônio Caldani
    Engº Agrônomo

    Extraído do saite da Universidade Federal de Lavras – MG

    UFLA: www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&file=article&sid=49.
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    ---------- Forwarded message ----------
    From: Tarcisio Americano Barcelos
    Date: 21/11/2008 09:15
    Subject: RES: Óleo de canola: mais uma enganação!
    To: Almir Pessoa


    Caro Almir,

    O artigo retransmitido é uma mistura de verdades, meias verdades e mentiras.

    De fato a canola é uma planta geneticamente “engenheirada”, a primeira do mundo. Ela é fruto da manipulação artificial para retirada de segmentos de DNA da colza, a fim de impedir a produção de substancias tóxicas, inclusive cancerígenas. Não se pode falar em transgenia pois não foi inserido nenhum gen exótico à colza. Ao que me consta, a Mansanto não tem nada a ver com isso.

    Quanto a comparação com o agente mostarda, foi uma “viagem na maionese” (não sei se esse termo é usado no Ceará).

    Estou fazendo essas observações, pois a mensagem parece ser produto de pessoas obscurantistas que condenam pura e simplesmente o uso de técnicas de melhoramento genético, quase sempre na base da desinformação.

    Grande abraço,
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